Cidade

Moradores da Posse pedem socorro

Foto: Aline Rickly

Há mais de uma semana os moradores da Posse, quinto distrito de Petrópolis, estão enfrentando um problema com uma pessoa que aparentemente possui problemas mentais e está invadindo residências e representando perigo à população

De acordo com a dona de casa, Patrícia Gonçalves, o homem tem estatura média, é negro, deve ter aproximadamente uns 50 anos e atende pelo nome de Paulo César ou PC.  Ele trabalhou como biscateiro na casa dela e há uma semana invadiu o portão e trancou com o cadeado. A dona de casa ficou desesperada e ligou para o marido pedindo socorro. O homem ficou cerca de uma hora em pé no portão e falando sozinho. “Eu estou com medo dele voltar, não sei o que passa na cabeça de uma pessoa assim e o que ela é capaz de fazer contra a gente. Meus vizinhos também estão com medo, ninguém dorme tranqüilo mais, as casas ficam trancadas o tempo inteiro”, declarou Patrícia que mora na Rua Noêmia Alves Rattes.

Já o arrendatário de uma Pousada na Estrada União Indústria, Ademir Ribeiro de 55 anos, diz que o homem fica atrapalhando o movimento dia e noite. “Ele entra aqui e fica batendo nas portas dos quartos, mandando os hóspedes saírem. Está todo mundo com medo. Já chamei a polícia, o corpo de bombeiros e eles dizem que não podem fazer nada. Então quem pode fazer? A gente fica sem entender”, comentou o senhor aflito.

Na Estrada Silveira da Motta, a dona de casa Nazira Felix, de 45 anos, diz que passa o tempo inteiro trancada em casa, pois, o homem é visto sempre ao redor da sua residência. “A gente não tem sossego mais, já não sabemos a quem  pedir socorro. Já liguei para polícia, bombeiros, vereador e ninguém resolve o problema. Estamos com medo que aconteça algo pior”, lamentou Nazira.

Ao entrar em contato com o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, foi informado que o procedimento a ser tomado seria a Secretaria de Saúde enviar uma ambulância junto com um médico psiquiatra ao local para levar o cidadão.  De acordo com a Secretaria de Saúde esse trabalho deve ser feito pelos bombeiros que são especializados para enfrentar esse tipo de situação.

Celeni Gomes, de 47 anos, também não sabe mais o que fazer. “Ele invadiu minha casa mais de uma vez, já dei queixa e a polícia diz que não pode fazer nada. Eu já não sei mais que atitude tomar”, disse Celeni.

 

 

 

 

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