O filme conta a história do primeiro escravo alforriado no Brasil e tem como um dos diretores o petropolitano Daniel Mattos. O longa explica a construção da Igreja de Nossa Senhora da Penna, localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em meados do Século XVII, templo religioso preservado até os dias de hoje.
A trama acompanha um dia fantástico na vida de um jovem negro, que é funcionário de uma família rica, e se envolve no roubo de uma relíquia sagrada. Durante esse “Dia de Preto”, o personagem vivido pelo ator Marcelo Batista apresenta ao público cinco verdades sobre a liberdade, até descobrir que sua história está relacionada a eventos de 350 anos atrás.
Este é o primeiro longa-metragem da carreira do cineasta, que é Doutor em Comunicação, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Daniel Mattos foi assistente de direção do filme “Tiradentes” (1999), de Oswaldo Caldeira. Em 2004, dirigiu e produziu, em parceria com Marcos Felipe, diretor artístico do “dia de Preto”, o premiado curta-metragem “O Bolo e o Queijo”, que teve exibição em mais de 30 festivais no Brasil e exterior.
Até o momento, “Dia de Preto” já recebeu nove prêmios, entre eles, estão os de Melhor Trilha Musical (Sunset Film Festival), Melhores Efeitos Especiais (Maverick Movie Awards) e Award of Merit (The Accolade Awards Los Angeles). O filme também recebeu os prêmios de Melhor Fotografia (Festival Guarnice), Palma de Bronze (México Int’s Filme), Ator e Trilha Musical (Festival de Petrópolis), Melhor Diretor (Festival de Maringá). Dia de Preto integrou ainda as seleções oficiais de festivais como o Internacional do Rio (2011), Cine Las Américas Texas, Festival Internacional do Uruguai, Pineapple Festival Hong Kong, Chicago Latino Film, Portugal Underground, New England Ibero e Cinema com Farinha.
O filme está em cartaz até o dia 29 de novembro, com sessão às 15h.
