Esporte

Petropolitano é bicampeão brasileiro de Pole Dance

Ao falarmos em pole dance, é provável que logo imaginemos uma mulher performando numa casa noturna, mas a modalidade vem da prática do Mallakhamb (que significa “homem de força” ou “ginástica do poste”), que começou como a prática do yoga num poste de madeira, e hoje, vem ganhando cada vez mais adeptos.

O petropolitano Julio Peixoto, por exemplo, é bicampeão brasileiro de Pole Dance e começou a se interessar pelo Pole Dance ao observar as aulas na academia onde trabalhava – “Foi na curiosidade. Comecei vendo as aulas e fui tentando uns movimentos, uns truques e quando vi já estava apaixonado e não parei mais”, relembra.

Julio era estudante de publicidade e ao ter uma oportunidade de trabalho numa academia de dança no Rio de Janeiro, trancou a faculdade em Petrópolis e foi trabalhar na recepção do lugar que oferecia aulas da modalidade – “Eu não fazia ideia de como era o Pole Dance quando morava em Petrópolis, pelo menos não esse ensinado na academia onde fui trabalhar, que é uma atividade física que exige muito esforço, acrobacias e flexibilidade”, comenta.

Segundo Julio, ainda não dá para viver só da prática do Pole no Brasil, pois as Federações são muito novas, algumas com menos de um ano – “É tudo muito novo e não temos apoio, por exemplo, do CREF (Conselho Regional de Educação Física) e nem do sindicato da dança. Estamos lutando pelo reconhecimento, mostrando o trabalho feito nos campeonatos e nas academias de Pole”, explica o atleta.

Pioneiro no Pole Dance Fitness masculino no Brasil, Julio vestiu a camisa e conquistou dois títulos em campeonatos nacionais, além de ter competido na Argentina e num Pré-Olímpico em Londres, no ano passado. Atualmente, trabalha como instrutor de Pole Dance, dando aulas e fazendo workshops.

Neste ano, Julio Peixoto está participando da semi-final de um campeonato que vai acontecer em Singapura, e se tudo der certo, estará lá em novembro representando o Brasil. “Quero continuar dando aulas, mostrando as pessoas essa atividade tão diferente e apaixonante. Quem sabe assim, mais academias se interessem pela atividade e eu possa divulga-la mais e mais”, conclui.

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