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Crítica: Jogos Vorazes – Em Chamas (2013)

Na última sexta-feira (15), chegou aos cinemas o segundo filme da trilogia de Jogos Vorazes, “Em Chamas”, baseado nos livros de Suzanne Collins.

A história se passa num país chamado Panem, que é dividido em 12 distritos, governado pela tirania da Capital (1º distrito) e que como forma de mostrar seu poder, realiza todo ano os “Jogos Vorazes”, onde cada distrito sorteia dois tributos (um homem e uma mulher entre 12 e 18 anos) para participar da competição televisionada, em que somente um pode sobreviver e, consequentemente, vencer.

No 12º distrito, o mais pobre deles, a sorteada é Primrose Everdeen (Willow Shields), mas sua irmã Katniss (Jennifer Lawrence) se oferece como tributo em seu lugar e vai para os Jogos junto a Peeta Mellark (Josh Hutcherson), um menino que havia lhe ajudado no passado. Lutando para sobreviver num ambiente hostil, onde cada participante está disposto a fazer de tudo para vencer, após muitas mortes, restam somente Katniss e Peeta. Recusando-se a matar um ao outro, os dois se fingem apaixonados e decidem se envenenar, num ato a la Romeu e Julieta, mas são impedidos pela Capital, que declara ambos vencedores.

Na sequência, “Em Chamas” mostra como o gesto de Katniss e Peeta foi interpretado por muitos como uma afronta à Capital, servindo como estopim para uma série de revoltas por todo o país. Para tentar conter a situação, o presidente Snow (Donald Sutherland) ameaça Katniss e exige que ela continue a fingir que ela e Peeta são um casal apaixonado e que foi por isso que um não conseguiu matar o outro, porém, a farsa não é suficiente e começa uma revolução no país. E o presidente Snow não vai deixar barato…

Mantendo a carga de emoção e adrenalina dos livros, a adaptação, desta vez com direção de Francis Lawrence, consegue ser ainda melhor que o seu antecessor, de Gary Ross, mas não pela falta de competência deste último, apenas porque a história de “Em Chamas” é mais interessante e mais dinâmica, deixando mais em evidência o teor “político autoritário” do cenário em que é ambientada a saga, e terminando de uma forma que deixa tanto os que leram quanto os que não leram os livros ansiosos pela continuação.

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O filme está em cartaz no Cinemaxx Mercado Estação, em cópia dublada, com sessões às 14h, 16h40, 19h20 e 22h. Já no Cine Bauhaus, a cópia é legendada, e as sessões acontecem às 14h15, 17h e 20h20. A censura é 12 anos.

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