Educação

Comitiva do leste Europeu vem a Petrópolis para conhecer de perto sistema de ensino brasileiro

Uma comitiva formada por seis reitores e vice-reitores representantes de universidades do Cazaquistão e Bielorrússia visitou a Universidade Católica de Petrópolis (UCP). O objetivo da viagem, que estende-se até o dia 28 deste mês, é obter um aprofundamento a respeito da educação no Brasil, tendo como parâmetro algumas instituições selecionadas. Para a escolha de tais universidades foram pesquisados os perfis das instituições brasileiras, com consideração a alguns critérios como prestígio e qualidade de ensino.

“Sempre que visitávamos universidades em outros países éramos questionados sobre o Brasil. ‘Vocês já foram visitar as universidade do Brasil? Vocês precisam conhecer!’, diziam. Por isso decidimos vir aqui. O Brasil está em pleno desenvolvimento e isso também inclui a educação”, explicou Andrey Bulyutin, gerente de desenvolvimento da Global Conferences, empresa responsável pela vinda da comitiva. Além da UCP, os visitantes passarão nos próximos dias por instituições como a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio, e Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Visitas similares já foram feitas em diversos países como Japão, China e Austrália.

Durante a apresentação conduzida pela pró-reitora acadêmica da UCP, Regina Máximo, que incluía dados sobre o sistema educacional no país e na UCP, os visitantes demonstraram grande interesse em obter informações cada vez mais detalhadas. “Achei muito interessante o fato da Universidade trabalhar com uma “educação de câmara”, ou seja, com um número menor de alunos. Em algumas universidades temos um número muito grande de alunos para uma quantidade reduzida de professores, o que acaba diminuindo o relacionamento entre ambos”, comentou Nikolay Susha, reitor e fundador do Minsk Institute of Management, na Bielorrússia, ao fazer o comparativo com uma ‘orquestra de câmara’. Ele considera a aproximação positiva tanto para os alunos quanto para os professores. Explicou também que é saudável para os jovens poderem estudar “em casa”, sem precisar trocar de cidade, mantendo o vínculo familiar. “Já o fato de, na UCP, os alunos possuírem disciplinas obrigatórias como Ética e Filosofia é algo excelente. Além disso, gostei muito do clima daqui! Acho que essa paisagem e o ar agradável tornam o ambiente muito propício aos estudos. Ou não!”, brincou Nikolay, encantado com a atmosfera da cidade, que poderia ser uma distração para os alunos. Para Abdimanap Bekturganov, reitor do Zhetysu State University, do Cazaquistão, a impressão que teve da Universidade foi ainda melhor do que poderia esperar. “É ótima! Essa aproximação que fizemos hoje irá possibilitar a cooperação entre as Universidades. Espero futuramente poder mandar meus alunos para cá”, contou.

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