Diferente do que muitas pessoas pensam o autismo não é uma doença, mas sim um distúrbio de desenvolvimento que surge, geralmente, mais no sexo masculino do que no feminino. As habilidades do autista podem ser altas ou baixas dependendo da capacidade de se comunicar.
O perfil do autismo é a introspecção, necessidade de ficar sozinho, dificuldade de interação e a falta de comunicação com o mundo.
Além disso, os autistas possuem dificuldade com o domínio da linguagem e comportamento restritito e repetitivo.
O autismo não tem cura, mas pode ter uma educação especial e um tratamento com dedicação individualizada.
Os pais devem estimular seus filhos para desenvolver aspectos independentes em suas vidas, habilidades que fazem uso dos seus pontos fortes de maneira que se sintam bem consigo mesmo.
O tratamento deve englobar a família, para ajudar os pais a resolver o problemas emocionais, que podem surgir como resultado da convivência com uma criança autista. Orientar de maneira que possa favorecer o desenvolvilmento e o ensino da criança.
O dia 2 de abril poderia ser uma data qualquer, porém, representa um dia muito importante, pois é quando se fala da conscientização do autismo, pessoas que merecem todo nosso respeito, atenção e paciência.
Sheila Amaral Soares é psicóloga clínica formada pela Universidade Católica de Petrópolis e pós-graduada em psicopedagogia. Atualmente, ela trabalha pela Unimed e também atende pacientes em sua clínica particular.
As opiniões contidas não representam a opinião do site; a responsabilidade é do autor da publicação.
