O Hospital SMH realiza uma média de 300 exames mensais por suspeita de infarto. O diagnóstico é definido em torno de 15 minutos por meio de um conjunto de dados. “Ele traça a curva, ou seja, o pico máximo atingido pelas enzimas, bem como seu restabelecimento ao nível normal”, explica o especialista em análises clínicas e supervisor técnico do laboratório, Antonio Salomão, acrescentando que é possível não apenas confirmar o infarto, mas também medir o grau de comprometimento do músculo cardíaco.
O cardiologista Bruno Vogas, responsável, junto com o também especialista Juarez Von Seehausen, pelo setor de internação cardiológica do hospital, explica que “este é o método mais específico para diagnosticar o infarto do miocárdio em associação aos sintomas e ao eletrocardiograma”. O médico ressalta que a troponina se eleva no sangue após quatro horas do início do infarto e, por isso, é necessário realizar mais de uma dosagem para haver confirmação. “É indispensável acompanhar os pacientes com dor torácica por um período mínimo que permita a aferição”, acrescenta Vogas. O teste é disponibilizado para todos os setores do hospital, incluindo o Instituto do Coração de Petrópolis – Incope.
De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, anualmente, cerca de 400 mil pessoas no país buscam atendimentos de urgência por conta de doenças coronarianas e 15% delas não sobrevivem.
