Saúde

Câncer de pele: radioterapia age direto na lesão e poupa tecidos sadios

Cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer de pele, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os tipos mais comuns são os não melanomas, que aparecem como uma ferida que não cicatriza em regiões de grande exposição solar, como no nariz, nas bochechas, nas orelhas e nos ombros, por exemplo.

Para esses casos uma maneira rápida e eficaz de tratamento é a radioterapia. De acordo com o médico Eduardo Fuks, da RadioSerra, Unidade de Radioterapia em Petrópolis, as chances de cura do câncer de pele não melanoma chegam a 100% com o tratamento realizado com a radioterapia.

“A radioterapia é indicada para o tratamento de lesões malignas de pele e tecido subcutâneo, além de lesões semi-profundas. Pode ser realizado também em lesões benignas, como prevenção do surgimento de queloides, após cirurgias. É importante ressaltar que para a maioria das lesões superficiais, cirurgia e radioterapia, oferecem taxas iguais e excelentes de cura”, afirma o médico.

O tratamento é indicado para praticamente todos os pacientes com neoplasias superficiais na pele, de qualquer idade e em qualquer localização. O especialista ressalta ainda, que um tipo de radioterapia é o de energia de elétrons. Este procedimento traz bons resultados, pois utiliza energia corpuscular, em que os elétrons dos átomos são retirados de suas órbitas ao redor do núcleo, e direcionados em feixes nos aceleradores lineares, para fins terapêuticos.

“A energia é máxima na superfície ou a uma distância que podemos determinar até 4 cm de profundidade neste aparelho, o que poupa os tecidos sadios abaixo desta profundidade. É usada para tratamento de lesões superficiais na pele e tumores sub profundos, como por exemplo, os linfonodos”, pontua.

O plano de sessões segue os mesmos protocolos de outros tratamentos com energias de fótons: é realizado uma vez ao dia, cinco vezes na semana, em torno de 10 minutos cada sessão. O acelerador linear Elekta Precise, da RadioSerra, possui várias energias de elétrons e já atende a pacientes do SUS e convênios que necessitam de tratamento destas patologias.

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