O projeto “Livro no Ponto”, implantado nos terminas de ônibus de Corrêas e Itaipava, teve suas atividades interrompidas temporariamente nesta semana para reformulação e aprimoramento. A medida foi necessária para corrigir problemas no funcionamento e para que a Fundação de Cultura refaça o planejamento pedagógico do programa.
“Vamos rever e atualizar o acervo para oferecermos o melhor serviço à população. No módulo de Corrêas, por exemplo, só estamos recebendo os livros, pois o computador que é usado para o cadastro dos sócios e dos empréstimos está quebrado. E nesse período será preciso que as atividades sejam paralisadas para reorganizarmos a iniciativa, que é importante para o incentivo à prática da leitura”, afirmou o presidente da FCTP, Leonardo Randolfo.
O projeto “Livro no Ponto” iniciativa que estimula a leitura por meio de pequenas bibliotecas móveis instaladas em espaços públicos, oferece gratuitamente o empréstimo de livros à população. Três módulos comprados pela FCTP, no valor de mais de R$ 57 mil, estão instalados nos terminais de Corrêas e Itaipava – estes dois geridos pela Fundação, mas que estão apresentando problemas na estrutura – e um emprestado ao Hospital Alcides Carneiro (HAC), responsável pelo equipamento.
Confeccionados no formato de livro, os módulos foram adquiridos pela FCTP, mas apenas dois deles – Corrêas e Itaipava – ficaram sob a administração da Fundação, que precisou deslocar duas auxiliares de biblioteca para o funcionamento do projeto. As duas servidoras retornaram ao cargo na FCTP nesta segunda-feira (6) até que o projeto seja retomado.
O “Livro no Ponto” tem o objetivo de colocar no “caminho das pessoas” livros para despertar na população o prazer da leitura. Por isso os locais escolhidos são de grande circulação, como os terminais rodoviários. Cada módulo conta com aproximadamente 800 títulos variados, incluindo romances, autoajuda e até livros acessíveis. Só em 2016, o projeto alcançou quase 500 novos sócios nas duas unidades, e realizou mais de 3,3 mil empréstimos.
“A iniciativa do projeto é muito interessante e importante para o público de todas as idades, sem contar que tem grande adesão das pessoas. Mas precisa ser revisto para oferecermos o melhor aos atuais leitores e futuros adeptos da leitura que certamente se encantarão com o projeto e se tornarão apaixonados por livros”, observou Maria Luísa Rocha Melo, gerente da Biblioteca Central Municipal Gabriela Mistral.