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Guarda Comunitária do Vale do Carangola está fechada há dois anos

O projeto de Guarda Comunitária, que foi encerrado no Alto Independência em 2014, também foi descontinuado em outro local: há dois anos, ele foi interrompido no Vale do Carangola. Nesta semana, a Guarda esteve no Alto Independência e recolheu computadores e equipamentos abandonados, cobertos de poeira, com sinal de degradação. Eles foram levados para a sede da corporação onde serão recuperados e colocados em uso. No Vale do Carangola, onde o serviço também foi desativado, a Guarda se colocou à disposição para encontrar uma solução para retomar o projeto por lá.

guarda comunitáriaA Guarda Comunitária funcionava em uma casa cedida por um condomínio, que ainda colocou um carro à disposição da corporação para rondas no Vale do Carangola. A parceria iniciou em 2010 e tinha prazo de três anos. Porém, mesmo depois disso, ele foi mantido nos mesmos moldes pelo condomínio até 2015.

“Era um projeto que dava certo, funcionava e a comunidade gostava. Mas por questões políticas, ele foi encerrado e deixou essa localidade carente dos serviços que eram oferecidos”, conta o comandante da Guarda, Jeferson Calomeni, que esteve no Vale do Carangola nesta semana. Atualmente, o espaço é utilizado por uma ONG. A ideia da Guarda era que o espaço fosse ampliado e abrigasse ambos os trabalhos.

“A gente oferecia cursos de informática, de idiomas, de música, aulas de ginástica laboral e mantinha uma equipe fixa de cinco homens para fazer o patrulhamento da região. Era um trabalho que atendia a comunidade, que ajudava os moradores, por exemplo, a conquistar melhor qualificação profissional. E os cursos eram dados pelos próprios guardas e tudo era oferecido gratuitamente”, lembrou Calomeni.

Todo o material que utilizado pelo serviço foi recolhido pela Guarda logo após o encerramento da Guarda Comunitária. Oito computadores, oito monitores, 16 carteiras escolares, 16 cadeiras, dois armários e uma mesa de professor foram levados de volta para a sede e colocados em uso para a corporação.

O coordenador de Segurança, Maurício Borges, também acompanhou a ida até o Vale do Carangola. Ele informou ao condomínio que está aberto a buscar alternativas para retomar o serviço.

“Nós encontramos uma bagunça e estamos ajeitando tudo. No Alto Independência, encontramos todo material abandonado, num verdadeiro descaso com o equipamento público. Nós nos colocamos à disposição para retomar as conversas com o condomínio e tentar trazer de voltar a Guarda Comunitária para cá”, comentou Borges.

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