Educação

Professora da rede municipal é uma das finalistas do Prêmio Shell de Educação Científica

O tema “A matemática que faz a música possível” motivou a professora de matemática da rede municipal de Educação, Márcia Maria Viana, a inscrever o seu projeto de ensino diferenciado que utiliza partituras de música para o ensino de frações no Prêmio Shell de Educação Científica. A boa notícia para coroar o trabalho deste ano chegou à Escola Municipal Bataillard, onde Márcia leciona: o projeto é um dos finalistas do prêmio.

O projeto de Márcia foi praticado com os 63 alunos do 6º ano da E.M Bataillard e levou em consideração o ensino de frações a partir da leitura de partituras de música. A professora explicou que cada nota musical é montada por uma fração e que estas frações em conjunto é que dão o ritmo das músicas. Os alunos foram estimulados a escolherem as músicas, buscarem suas notas musicais, traduzindo-as para encontrar as frações equivalentes.

“A proposta do ensino de matemática é a de os alunos procurem ferramentas que estimulem a busca pelo conhecimento. Sabemos que a aprendizagem é mais eficaz quando trabalhamos com algo de interesse deles e foi a partir daí que tive a ideia de trabalhar as frações segundo as partituras das músicas. Também há matemática em cada nota. Através do exercício, trabalhamos as frações equivalentes e a adição de frações. As notas musicais foram traduzidas em forma de frações. O valor para cada nota era fornecido e eles faziam a adição”, explicou Márcia.

Ainda segundo a professora, o método diferenciado chamou a atenção da turma. “Eles ficaram empolgados. Quando recebemos a notícia de que o método tinha sido escolhido como um dos finalistas eles ficaram surpresos e eu sem palavras. O maior reconhecimento para mim é o que veio por parte deles. A escola tem muitos projetos bacanas então é natural fazer esse tipo de atividade diferenciada na ambiente escolar. Agora, vamos torcer pelo resultado final”, completa.

José Ângelo Zambão aprendeu a técnica, fez os exercícios e nas aulas, depois das atividades, tocava as músicas no violão. “Aprendi com mais facilidade através da música. Agora, gosto mais de matemática e consigo perceber essa relação com a música. Minhas notas aumentaram e isso foi ótimo também”, comenta o aluno.

Nesse ano, a escola promoveu atividades diferenciadas para estimular o estudo da matemática. “O objetivo é o incentivar os alunos para que eles observem que a matemática está em tudo. Uma das atividades foi o projeto da professora Marcia. É a primeira vez que a escola vê o seu nome em um prêmio como esse. A notícia foi recebida com muita alegria, estamos todos muito empolgados”, disse a diretora da escola, Sandra Luiza Ferreira. O resultado será divulgado nesta quarta-feira (13) em uma cerimônia pelos organizadores do prêmio, mas, o fato de estar entre os finalistas já um motivo de comemoração e orgulho para toda a escola.

Botão Voltar ao topo
error: Favor não reproduzir o conteúdo do AeP sem autorização (contato@aconteceempetropolis.com.br).