Saúde

Hospital Alcides Carneiro vai monitorar paciente depois da alta hospitalar

Pela primeira vez, um hospital público em Petrópolis instala um sistema para ouvir o paciente depois da alta hospitalar. O procedimento inicia ainda neste semestre no Alcides Carneiro, onde mais de 7 mil pessoas passaram por cirurgias em 2017.

Os pacientes cirúrgicos terão continuidade do tratamento mesmo depois da alta médica. A segurança do paciente e o cuidado individualizado são os principais norteadores do protocolo que reforça para os usuários a importância de seguir as orientações profissionais para os cuidados com o banho, curativos a serem feitos em casa, fisioterapia, alimentação adequada, entre outros.

Pelo protocolo, a equipe formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapia, que esclarecerão as dúvidas e entregarão orientações ao paciente. Em até 15 dias após a alta, uma enfermeira irá telefonar para o paciente para saber se as orientações estão sendo seguidas e como está a recuperação do mesmo.

A iniciativa acompanha o crescimento do hospital que em 2017 realizou 10.062 internações, 8% a mais que no ano de 2016 quando foram realizadas 9.316.  A média de permanência destes pacientes é em média de 6 dias, nos 226 leitos disponíveis na unidade.

Este tipo de ação permite que o pós-operatório de cada um seja orientado de forma específica, observando as particularidades de cada caso, até para que o paciente se sinta seguro ao ir para casa. A individualidade de cada paciente precisa ser observada para que se possa oferecer o atendimento que a população merece.

Novo centro cirúrgico e melhorias no centro de esterilização

Explorando todo potencial cirúrgico do Hospital Alcides Carneiro, o município projeta para este ano a criação de mais uma sala para o centro cirúrgico e reformas do centro de material e esterilização (CME). O centro cirúrgico do HAC, que conta com seis salas cirúrgicas, realiza uma média de 640 procedimentos por mês entre média a alta complexidade, que significam 7,6 mil cirurgias de todas as especialidades disponíveis.Para o diretor da unidade, Filipe Furtuna, o atendimento por telefone reforçará as orientações já passadas na unidade.

“Procuramos deixar bem claros os cuidados em casa, que envolvem a forma correta de se fazer um curativo, fazer os exercícios recomendados, tomar os remédios nos horários indicados pelo médico. São cuidados tão importantes quanto à cirurgia em si, já que sem a continuidade do tratamento os resultados não serão 100% eficazes”, disse.

 

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