Saúde

Petrópolis apresenta queda nos casos de conjuntivite

O surto de conjuntivite que atingiu mais de 14 mil petropolitanos de janeiro a março deste ano apresentou redução do número de casos em abril. A média de atendimento que eram de 300 pessoas em cada UPA passou para 80 consultas por dia. Devido à redução, a Secretaria de Saúde encerrou os atendimentos nos hospitais de campanha localizados nas UPAs Centro e Cascatinha e passa a realizar as avaliações médicas dentro das UPAs e também nos postos e unidades de Saúde do município.

A evolução da doença foi entre fevereiro a março. Na unidade do Centro, em fevereiro, foram 461 casos e em Cascatinha, 643. No auge do surto, em março – período de maior incidência da inflamação devido ao verão, 11.687 pessoas foram atendidas nas Unidades de Pronto Atendimento do Centro e Cascatinha, onde foram montados os Hospitais de Campanha.

O superintendente Hospitalar de Urgência e Emergência, Claudio Morgado explica que 90% dos casos de conjuntivite no município estão sendo diagnosticados precocemente e reforça que uma vez diagnosticada com a doença, o paciente precisa manter os itens pessoais e de higiene separado dos demais entes familiares.

“Nós estamos com um saldo positivo de 90% dos atendimentos as pessoas apresentarem a infecção logo no início então a recomendação é mais de higiene das mãos e lavagem dos olhos com soro fisiológico. Vale reforçar o alerta para as pessoas não compartilharem o mesmo colírio e nem se automedicar. Apenas um médico vai poder avaliar a inflamação e indicar o tratamento adequado”, disse Cláudio Morgado.

A médica Marcela Bergamashi Favaralo avalia que a divulgação do serviço foi importante para as pessoas se conscientizarem e buscarem as unidades logo nos sintomas iniciais da infecção. Ela reforça que é importante as pessoas estarem sempre atentas com ardência nos olhos, vermelhidão, secreção, lacrimejamento, pálpebras inchadas e sensação de areia nos olhos. Geralmente, a conjuntivite acomete ambos os olhos e os sintomas podem perdurar por até duas semanas.

“É muito comum ter a contaminação de famílias inteiras com conjuntivite, pois é uma doença transmitida pelo contato. Então é importante que as pessoas não compartilhem toalhas, fronhas e objetos de uso pessoal e busquem atendimento médico logo no início dos sintomas. Quanto mais rápido for iniciado o tratamento mais cedo a pessoa estará curada”, informa Marcela Bergamashi Favaralo.

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