Saúde

Doenças de Inverno são responsáveis por 15% dos atendimentos de urgência

Com os termômetros atingindo temperaturas abaixo dos 10ºC aumentam os atendimentos de urgência em decorrência das doenças típicas do inverno. O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para os casos de alergias respiratórias, como a asma, bronquite, rinite e sinusite. O Pronto Atendimento do Hospital Unimed Petrópolis, por exemplo, já registra alta nos atendimentos de urgência principalmente de crianças e idosos.

A fim de alertar a população, especialistas orientam quanto a prevenção através da aplicação da vacina contra gripe e na adoção do uso de álcool gel e manter uma alimentação saudável no inverno.

“Neste período do ano aumentam os atendimentos no hospital das doenças respiratórias, inflamatórias e alérgicas. As crianças e idosos são mais sensíveis a exposição dos vírus circulantes no inverno, então é muito importante que além do uso do álcool gel e lenços descartáveis, esse público também mantenha uma alimentação saudável e evite o compartilhamento de objetos de uso pessoal”, avalia o diretor técnico do hospital, Cesar S.Thiago.

O pneumologista e chefe do Pronto Atendimento do Hospital Unimed, Alexandre Bretas Simões reforça que nesta época do ano a unidade registra aumento da procura por usuários representando em média 15% do atendimento diário.

“Neste período do ano o Pronto Atendimento registra de 10 a 15%  de alta podendo chegar a 30% quando as temperaturas estiverem mais rigorosas. A pessoa deve procurar atendimento médico quando apresentar falta de ar, principalmente se for portador de doenças crônicas – cardíacas, pulmonares, hepáticas, renais e idosos, perda da consciência ou alterações do nível de consciência – sonolência, torpor ou desorientação com ou sem agitação, dor torácica intensa, sangramento por via oral, febre acima de 38,5ºC, principalmente quando acompanhado desses sintomas informados”, esclarece.

O ar frio também atua como irritante das vias aéreas, o que acarreta mais sintomas alérgicos, como a falta de ar e a coriza. Além disso, a maior circulação de vírus como o da gripe e do resfriado influenciam diretamente no aumento de doenças do aparelho respiratório.

O infectologista pediátrico, Paulo Cesar Guimarães reforça a atenção quanto a transmissão do vírus influenza que ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados.

“A vacina contra a gripe é extremamente importante, pois a doença pode evoluir rapidamente para um quadro grave e levar à morte. Então as pessoas, mesmo com a faixa etária fora do preconizado pelo SUS, e que tenham condições de custear a vacina pela rede particular deve e se proteger contra a doença”, orienta.

Campanha de vacinação 2018

A vacina contra o vírus influenza é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as pessoas do grupo prioritário – crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores da área da saúde, professores das redes pública e privada, pessoas a partir de 60 anos, gestantes ou com até 45 dias após o parto. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis também deverão se vacinar e terão de apresentar prescrição médica.

A campanha de vacinação da gripe para 2018, do Ministério da Saúde, irá proteger contra três tipos de vírus, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS): H1N1, H3N2 e influenza B/ Phuket. Já a opção quadrivalente, disponível apenas em clínicas particulares, deverá conter um vírus similar ao da influenza B/Brisbane, além dos três tipos de cepas citados anteriormente.

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