Nesta semana, os vereadores professor Leandro Azevedo (PSD), Marcelo da Silveira (MDB) e Gilda Beatriz (PSD) fiscalizaram os apartamentos do condomínio Vicenzo Rivetti, no Carangola, após denúncias de irregularidades no local. Ao tentar vistoriar o condomínio 1, que ainda não teve suas obras concluídas, os parlamentares foram impedidos de entrar, e precisaram de apoio da Polícia Militar para fiscalizar o prédio.
Sobre o condomínio 1, a prefeitura informou que a entrega das chaves será definida pela Caixa e pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
No condomínio 3, os parlamentares encontraram problemas na instalação elétrica e de gás, além de muitas infiltrações. A vereadora Gilda Beatriz afirmou a necessidade de atuação da Prefeitura no local. “Encontramos inúmeros problemas, alagamentos nos corredores, paredes que estão se despedaçando, sobrecargas nos disjuntores, que desarmam e lançam faíscas. Onde está a gestão da prefeitura no local? Afinal, o terreno foi fornecido pelo município, tal como a terraplanagem foi feita pelo Executivo. Além disto, para que a obra fosse concluída, o município ainda investiu mais de R$ 1 milhão”, afirmou a vereadora Gilda Beatriz.
No condomínio 3, de acordo com os vereadores, há uma caixa de fiação de telefone com a tampa quebrada no pátio, algo que pode gerar acidentes. Do outro lado, há um bueiro onde uma moradora já caiu e se machucou e agora está coberto com um barril da Comdep. Vários moradores ficaram sem gás por cerca de 15 dias, alguns não tem o relógio de luz, o gesso do banheiro de alguns apartamentos já está com o gesso estourado, em menos de 30 dias de uso. Além de alagamentos dentro dos apartamentos e nos espaços comuns.
“Segundo o relato de um morador, em outro apartamento, a moradora foi internada e ainda está com problemas sérios no coração, pois se contaminou com o esgoto que invadiu a casa, vindo da torneira da cozinha”, afirmou Gilda. Problemas como o cheiro forte de gás os blocos também foram verificados pelos parlamentares. A vereadora afirmou que está oficiando os órgãos competentes, relatando os problemas encontrados e cobrando providências.
Em nota, a prefeitura disse que “quanto a eventuais questões pontuais percebidas pelos moradores, essas situações estão sendo solucionadas pela construtora responsável pela obra, que vai permanecer disponível para solucionar essas situações durante 90 dias. Os moradores podem e devem entrar em contato com a construtora para apontas a necessidade de intervenções pelo telefone 0800 721 6268”.