Além da conscientização sobre a prevenção do suicídio, o mês de setembro também é marcado pela campanha de conscientização com a saúde do coração. Os cuidados e prevenção de doenças cardíacas também são indicados para os pets, que não ficaram fora dessa. A doença cardíaca não tem cura, no entanto, o diagnóstico precoce proporciona qualidade de vida e longevidade ao paciente.
Entre as doenças cardíacas acometidas aos animais estão a dirofilariose, popularmente conhecida como “verme do coração”, a insuficiência valvar e as cardiomiopatias. De acordo com o médico veterinário, Guilherme Borges Ribeiro, a observação do dono quanto as alterações do quadro do pet são de extrema importância. Essas alterações são percebidas no dia a dia e envolvem tosse, falta de ar, intolerância aos exercícios, síncopes, desmaios, cardipatias e outros.
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“Cabe ao veterinário clínico encaminhar o paciente ao cardiologista para diagnóstico das possíveis patologias cardíacas, após o histórico de alterações relatadas pelos tutores e também das alterações percebidas durante exame físico geral, que podem ser ausculta cardíaca alterada, mucosas cianóticas, alterações em padrão respiratório entre outras”, explica.
Os exames complementares num paciente saudável, sem doença cardíaca, devem ser realizados anualmente. Já nos pets que apresentam algum tipo de doença deve-se ter outro cuidado. “Temos que ter muita atenção aos pacientes diagnosticados com alguma doença no coração, e essa periodicidade será de acordo com a doença, indicação do cardiologista e também de como esse paciente está respondendo ao tratamento”, orienta Guilherme.
O veterinário ressalta ainda que a melhor opção é sempre diagnosticar precocemente a doença no pet. “É possível que esse paciente tenha qualidade de vida mesmo que as doenças cardíacas sejam somente controladas e não curadas”, finaliza.