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Saúde

Petrópolis registra dois óbitos e mais de mil casos de dengue

A Secretaria de Saúde confirmou o segundo óbito por dengue no município após a conclusão da investigação feita pela Vigilância Epidemiológica. Trata-se de uma paciente idosa, de 93 anos, que faleceu no último dia 23 de fevereiro. A causa da morte foi confirmada após a liberação de exames realizados no LACEN-RJ (Laboratório Central Noel Nutels).

Até a última quinta (14), a Secretaria de Saúde havia confirmado 1.087 caso de dengue este ano e dois óbitos pela doença. Em reunião, o Comitê Intersetorial de Enfrentamento às Arboviroses, da Prefeitura determinou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) envolvendo diversas secretarias de Governo para definir as ações de vistorias em imóveis fechados onde há suspeita de focos do mosquito Aedes aegypti.

O GT Força Tarefa Dengue contará com representantes dos seguintes setores: DEVISA, COVISA, COVIAMB, SSOP, COMDEP, Secretaria de Defesa Civil, Gabinete da Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social e Meio Ambiente.

No entanto, o município tem enfrentado um obstáculo significativo: muitos moradores estão impedindo a entrada dos agentes de combate a endemias em seus terrenos para análise e controle dessas doenças.

O acesso dos agentes de combate a endemias aos imóveis está previsto no Decreto 815 de 23 de fevereiro de 2024. Este decreto institui o Estado de Emergência de Saúde Pública em razão da epidemia de Arbovirose por Dengue em Petrópolis e regulamenta os procedimentos relacionados a visitas em imóveis para identificação de possíveis focos de mosquitos transmissores de doenças.

“É vital que possamos entrar em todos os locais para identificar e eliminar possíveis focos de reprodução de mosquitos. Isso é essencial para proteger a saúde de toda a população”, ressaltou o prefeito.

O decreto estabelece que os agentes têm o poder de entrar em imóveis prediais ou territoriais fechados, abandonados ou desabitados para inspeção e, em caso de negativa de acesso pelos moradores habitantes, medidas legais podem ser tomadas, incluindo ação judicial e aplicação de multas.

O secretário de saúde, Marcus Curvelo, também enfatizou a gravidade da situação. “Sem acesso aos imóveis, nossa capacidade de controlar a propagação dessas doenças é severamente comprometida. Precisamos da cooperação de todos os moradores para combatermos juntos esse problema de saúde pública”, declarou o secretário.

Simone Sisnando, coordenadora de Vigilância Ambiental, ressaltou que é fundamental que todos compreendam a importância dessa medida. “Estamos trabalhando para proteger a saúde de todos os cidadãos. A colaboração da população é fundamental nesse esforço conjunto”, concluiu.

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