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Povo do Santo realiza evento em alusão ao Dia Internacional do Combate à Discriminação Racial e ao Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas

Neste sábado (22), o coletivo Povo do Santo promove debate em alusão ao Dia Internacional do Combate à Discriminação Racial e ao Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. O evento acontece a partir das 14h, na sede do CDDH e contará com a presença do Doutor e Babalorixá Márcio de Jagun e da Arethuza Doria D’Oyá do Omidayè. O evento é aberto a todos aqueles que lutam por respeito e igualdade. Ao fim da roda de conversa, haverá roda de curimba, teatro dos jovens do CDDH e lanche compartilhado. Também haverá emissão de certificado para horas complementares.

A roda de conversa simboliza a possibilidade de construir uma sociedade mais inclusiva e que elimine preconceitos formados em torno das religiões afro-brasileiras, especialmente os candomblés, na visão do Mestre em Ciências da Religião (UFJF), Pai de Santo Pedro Nogueira, do Templo Caboclo Sr. Ogun 7 Escudos.

“O evento é uma oportunidade para toda a sociedade se conscientizar e reafirmar seu compromisso com a coexistência pacífica. Em um mundo diverso, é fundamental reconhecer a beleza da pluralidade de crenças, construindo uma sociedade inclusiva e plena de respeito às individualidades”, acredita Pai Pedro, que também é um dos organizadores do Coletivo do Povo do Santo.

“Nossa abordagem objetiva reflexões sobre a construção colonial da cultura brasileira e sua estruturação organizada nos dois principais pilares: a racialidade e a hegemonia religiosa. A partir da análise desses padrões, falaremos acerca da descolonização de nossas relações étnicas e também da intolerância religiosa”, afirma Márcio de Jagun.

Discutir em roda o Dia Internacional do Combate à Discriminação Racial (21 de março) é essencial para refletir sobre desigualdades e combater o racismo. O diálogo coletivo amplia a conscientização e incentiva ações contra a discriminação em diferentes áreas da sociedade. Já o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé reforça a importância de preservar e valorizar culturas historicamente marginalizadas. Essas conversas resgatam a memória ancestral, combatem o preconceito religioso e fortalecem o respeito à diversidade.

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