Pela primeira vez em Petrópolis, a banda Fresno foi uma das atrações do Festival Sesc de Inverno 2025 no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava.
Com um show repleto de hits que passeiam por seus 25 anos de estrada, no repertório não faltaram “Quando o pesadelo acabar”, “Quebre as correntes”, “Redenção”, “Diga, parte 2”, “Infinito”, “Deixa o tempo”, “Onde está”, “Eu nunca fui embora”, “Alguém que te faz sorrir”, “Eu sou a maré viva”, dedicada à Preta Gil e Ozzy Osbourne, além de “Camadas” (em parceria com Chitãozinho & Xororó), “Se eu for, eu vou com você” (em parceria com o NX Zero), “Desde quando você se foi” e “Casa Assombrada”.
Após o show, conversamos rapidinho para falar sobre a primeira vez deles na cidade e até sobre outros artistas com quem eles gostariam de gravar futuramente. Veja como foi:

AeP: Ao longo da carreira, vocês já fizeram colaboração com os mais diversos artistas, de Chitãozinho & Xororó a McFly. Com quais outros vocês gostariam de gravar?
Lucas Silveira: Fábio Junior!
Gustavo Mantovani: Jota Quest! (no momento da entrevista, o Jota Quest já tinha iniciado sua apresentação em Itaipava)
Thiago Guerra: Alceu Valença!
Lucas: Acho que a fusão artística, principalmente quando a gente consegue criar uma coisa com alguém é incrível. A gente não fez com a Pitty ainda. Tem vários que a gente está devendo, porque somos fãs de muita gente. Para escolher um feat. é normalmente alguém que a gente é fã, então a gente vai atrás e normalmente consegue.
AeP: Com 25 anos de estrada e um cenário musical que mudou bastante desde então, como vocês enxergam esse retorno do emo que voltou com toda a força nos últimos anos?
Lucas: Isso é algo que a gente não diria que aconteceria há uns cinco anos. A gente sempre teve uma consciência muito grande do que que é a gente, do nosso público, a gente sabe o tamanho da demanda, mas de um tempo para cá realmente aconteceu um revival, que é uma coisa que acaba acontecendo a cada 20 anos. Quando a gente era molequinho estava rolando revival dos anos 70. Então fazer parte disso a gente se sente…
Gustavo: Velho! (rindo)
Lucas: Velho e também honrado de perceber de quantas vidas a gente conseguiu fazer parte com a nossa música, trazer uma coisa boa para aquelas pessoas. Para quem continuou tocando é ainda mais gratificante porque não é aquela história de “vamos voltar porque está bombando agora”.
Thiago: A gente não estava focado nisso porque a gente não estava nem pensando que isso [a volta do emo] ia acontecer, só estávamos focados em fazer a coisa que a gente queria.
AeP: E para encerrar, o que vocês acharam de Petrópolis? Conseguiram conhecer um pouquinho da cidade?
Gustavo: Maravilhoso! Fomos ao Centro para almoçar.
Thiago: Estou com raiva de ir embora, temos que vir com mais dias para dar uma curtida na cidade.
Lucas: Bateu até uma saudade do frio do Rio Grande do Sul.
Gustavo: A gente passou a nossa infância com isso [gesto de “fumaça” saindo da boca devido ao frio] e desde que a gente mudou para São Paulo isso não acontece mais, e aqui deu para ter isso um pouquinho de volta.