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Ponte do Arranha-céu volta a ser interditada para veículos pesados a pedido do DNIT

A ponte do arranha-céu, no distrito de Itaipava, que faz a conexão entre a rodovia BR-040 e Estrada União e Indústria – ambas de competência federal – voltou a ser interditada para a passagem de veículos pesados. A mudança segue uma manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que atendeu a uma determinação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de Brasília, que solicitou a limitação da passagem de veículos para até quatro toneladas. Após a decisão também foi estabelecido o limite de altura para 3,3 metros.

“A gente sabe da importância que a ponte do Arranha-céu tem para o trânsito da região de Itaipava, mas a gente acata neste momento a manifestação do MPF. Cabe lembrar que a ponte está sob gestão Federal e que o nosso desejo é de que ela seja recuperada quanto antes para que o trânsito volte a operar normalmente na região”, ressaltou o presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), Luciano Moreira, que destaca ainda que o município segue em contato com o DNIT, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), MPF e com a nova concessionária da BR-040, a Elovias, para solucionar a questão da ponte do Arranha-Céu.

Com a adoção da medida preventiva de segurança, as linhas que atendem ao Vila Rica e a região de Secretário, não podem mais passar pela ponte. As linhas 707 (Fagundes), 713 (Vila Rica) e 722 (Vila Rica – noturno), da viação Turp, passam a acessar a Estrada União e Indústria pelo Catobira, em outro ponto da BR-040. De lá, seguindo para o Terminal de Itaipava.

Além dos ônibus, veículos de até 20 toneladas (somado o peso do próprio veículo e a carga) também estão impedidos de trafegar pelo local. Veículos maiores e com carga e peso superiores, já estavam impedidos de trafegar na ponte, como medida de prevenção para evitar o colapso da estrutura. Agora apenas carros de passeio e ambulâncias podem passar pela ponte.

“Existe um laudo técnico, feito pela empresa Concremat, a pedido o DNIT-RJ, que identificou a capacidade de carga máxima de 36 toneladas para a estrutura. Em agosto, quando foi retomada a passagem do transporte público na estrutura, mesmo com essa capacidade de 36 toneladas, foi adotado, na época, o limite de 20 toneladas para dar uma margem de segurança ainda maior”, esclareceu o presidente da CPTrans, Luciano Moreira, que pontua ainda que a prefeitura e a Companhia de Trânsito, desde o início do ano vem prestando apoio na fiscalização, sinalização e instalação do novo limitador de altura.

Desde maio, o local vem contando com a presença da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na fiscalização do acesso à ponte.

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