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Petrópolis e Japão firmam parceria do projeto de barreiras Sabo

Petrópolis vai receber o projeto piloto no Brasil de controle de movimento de massa – chamado de barreiras Sabo – por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Petrópolis, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), os governos Federal e Estadual e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Nesta semana, integrantes da comitiva do Japão, técnicos da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, do Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e do Governo do Estado vistoriam duas áreas – Morin e Vale dos Esquilos – que podem receber o projeto.

O conselheiro-chefe do Projeto Sabo, Takasue Hayashi, destacou o histórico de Petrópolis com o movimento de massa durante as chuvas e a perda de vidas nessas ocorrências. “Estamos felizes que Petrópolis está interessada nas estruturas Sabo e também na prevenção da cidade como um todo”, disse.

O projeto Sabo começou a ser implantado nas cidades de Teresópolis e Nova Friburgo, que receberão, de acordo com o Ministério de Desenvolvimento, as obras estruturais. Petrópolis vai receber o projeto executivo para uma das áreas escolhidas. “Os técnicos da Defesa Civil de Petrópolis seguiram todos os protocolos e identificaram os talvegues suscetíveis a fluxo de detritos e que podem receber a barreira Sabo. Agora, estamos na fase três do projeto e continuaremos avançando para entregar o projeto executivo e quem sabe, os recursos para a execução da obra”, explicou o coordenador MIDR, Frederico Seabra.

Outras cidades do Brasil – Blumenau (SC), São Sebastião (SP) e Caraguatatuba (SP) – também vão receber os projetos. “A inclusão de Petrópolis aconteceu após a nossa visita a Secretaria Nacional de Defesa Civil, no início do ano. O projeto Sabo é importante para a nossa cidade e a integração com o governo federal e o estado conseguimos incluir Petrópolis. Nossas equipes avançaram nos estudos, tivemos a visita técnica nos locais escolhidos e agora vamos avançar para os próximos passos do projeto”, comentou o secretário de Proteção e Defesa Civil, Guilherme Moraes.

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