Teatro

Programação da 13ª Mostra de Teatro de Petrópolis continua com atrações gratuitas nesta semana

A programação da 13ª Mostra de Teatro de Petrópolis continua nesta semana com apresentações a partir desta quarta-feira (13) até domingo (17), no Centro de Cultura Raul de Leoni. Os ingressos gratuitos podem ser retirados no site Sympla.

Nesta quarta (13), às 19h30, o grupo Plúmbea Teatro traz a atriz Ana Cecília Reis, no monólogo “A Pele Costura o Tempo”. O espetáculo aborda memórias, ancestralidades e ciclos femininos, em que uma mulher costura com palavras e gestos as muitas formas de ver e sentir.

Nos próximos dias, mais nove atrações, entre espetáculos, oficinas, debates e atrações musicais, vão movimentar a semana. Na quinta-feira (14), às 19h30, estará em cartaz a montagem dirigida por Laercio Motta, “Lendas do Rio São Francisco”, do Coletivo na Caixa, que traz as atrizes Raquel Theo e Rose Assis em um mergulho pelas histórias do Rio São Francisco; na sexta (15), três atrações movimentarão o dia: a oficina de hip hop, dança contemporânea e capoeira, com Júlio Rocha, às 16h; às 18h30, o artista segue com a apresentação de dança, “Kalofé”, às 18h30; e na sequência, às 19h30, o Grupo AfroSerra apresenta “Encantos de África e Brasil”. 

No sábado (16), haverá duas apresentações: às 11h, a Cia Corpo em Cena apresenta “O menino que virou Anjo”, em que os atores Ariel Barbosa, Fernanda Lyra, Matheus Teles e João Pedro Gomes narram a jornada de Jó, amigo dos animais e aprendiz de construções de pau-a-pique com o João-de-Barro, sonha em conhecer a “cidade luz”, descrita por um cigano viajante; à noite, às 19h30, o Teatro Circense Andança estará em cartaz com a peça “Da outra margem do rio”, com as atrizes Luisa Alves e Renata, que abordam a ancestralidade em montagem inspirada na obra de Mia Couto. 

No domingo (17), às 18h, o espetáculo convidado “Só vendo como dói ser mulher do Tolstói” encerra a programação teatral do evento. O monólogo retrata a relação tóxica entre um dos escritores mais importantes da literatura ocidental, o russo Leon Tolstói e sua esposa Sofia. Com texto de Ivan Jaf, direção de Johayne Hildefonso, interpretação de Rose Abdallah e música original de André Abujamra, a peça procura desmistificar o mito Tolstói ao expor o machismo do autor de “Guerra e paz” e “Anna Karenina”, e jogar luz sobre o protagonismo feminino. O detalhado figurino de época da peça, assinado por Giovanni Targa, foi indicado ao Prêmio Shell e venceu o Prêmio Fita.

Fechando toda a programação, o Projeto Samba no Terreiro animará o público antes da entrega dos troféus. Na voz da cantora Mayra Ferreira, o trabalho busca enaltecer a origem do samba para recuperar e preservar a representatividade e a força da fé, louvando o sagrado e desmistificando a intolerância, sendo relevante ao cenário sociocultural e artístico atual, pois reafirma a discussão sobre a religiosidade como manifestação cultural através do samba. A apresentação musical conta ainda com Thalita Villa Nova, no violão; Jonatan Francisco, no cavaco; Sabão Batukda, na percussão; e Dominique Rabello, na flauta. 

A Mostra é promovida por meio de recursos do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc.

Programação

 13/08 – 19h30: A Pele Costura o Tempo, da Plúmbea Teatro;

14/08 – 19h30: Lendas do Rio São Francisco, do Coletivo na Caixa;

15/08 – das 16h às 18h: Oficina com Júlio Rocha;

15/08 -18h30: Kolofé, com Julio Rocha;

15/08 – 19h30: Encantos de África e Brasil, Grupo AfroSerra;

16/08 – 11h: O menino que virou anjo, Cia Corpo em cena;

16/08 – 19h30: Da outra margem do rio, Teatro Circense Andança;

17/08 – 18h: Só vendo como dói ser mulher do Tolstói;

17/08 – 19h30: Samba de Terreiro.

Entrega de troféu

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