Foto: Acervo FCTP
Aproximadamente 7 mil peregrinos estiveram em Petrópolis na última semana para a Semana Missionária, que antecedeu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), grande evento católico que está mobilizando o Brasil inteiro.O evento de encerramento contou com cerca de 42 mil pessoas no Parque de Exposição, em Itaipava, no último domingo (21). Na ocasião, o bispo Dom Gregório Paixão realizou uma missa e a atração principal foi o cantor mexicano Martín Valverde, que recebeu o padre Fábio de Mello no palco.
Os peregrinos foram recepcionados por guias bilíngue, que os acompanharam em passeios pela cidade. A programação dos visitantes contou com apresentações de danças germânicas no Museu Imperial e da Banda Marcial Wolney Aguiar, na Praça Princesa Isabel. No domingo, para a despedida, foram rezadas duas missas em francês na Catedral São Pedro de Alcântara e um show de samba no Palácio de Cristal, promovido pelo Festival de Inverno da Dell’Arte.
“Para a cidade foi um evento super importante”, avalia Juvenil Santos, presidente da Fundação de Cultura e Turismo. “É o nome de Petrópolis que vai ser propagado em diferentes países por esses jovens, em uma verdadeira propaganda boca a boca. Eles terão um efeito multiplicador no mundo inteiro.”
Além de preparar os city tours, a Fundação de Cultura e Turismo confeccionou uma lista de restaurantes próximos aos locais dos eventos da Semana Missionária. “Muitos comerciantes ligaram para nos agradecer. Eles não imaginaram que a demanda seria tão grande”, conta Raquel Neves.
Segundo a chefe de Gabinete da Diretoria de Turismo, Petrópolis ganhou autoestima com a vinda dos visitantes. Os peregrinos confirmam: “O Palácio de Cristal é uma das coisas mais lindas que já vi”, declarou a americana da Geórgia, Helena Fuller, de 32 anos. Conhecedora de belos locais em outros países, como Japão e Itália, Helena aposta: “Jamais verei algo tão bonito outra vez, é uma coisa única.” Sua anfitriã, Janaína P. Medeiros da Silva, de 19 anos, confessa: “Reações como esta despertaram meu olhar para as riquezas da minha cidade, que eu via como coisas banais. Passei a valorizar muito mais tudo o que temos aqui.”