Fotos: Fafe Oliveira Baldini
Reclamações quanto à demora nos atendimentos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) são recorrentes entre nossos leitores. Recentemente, uma leitora nos enviou o seguinte relato: “Precisei do nosso serviço de saúde e chegando na UPA de Cascatinha, depois de 20 minutos fui encaminhada para sala de risco, onde fiquei 2h47 aguardando para ser atendida por um médico. Neste tempo, fiquei observando a infraestrutura do local e o ar condicionado estava pingando dentro da unidade e havia um balde embaixo colado com esparadrapo, o chão todo alagado, e o local lotado com crianças passando mal, idosos gripados.”
Ao encaminharmos o problema à prefeitura, eles esclareceram em nota que nas UPAs é a gravidade do caso e não a ordem de chegada que determina o atendimento. “Por isso, casos que não são de urgência podem demorar mais. Em todo o país, as UPAs utilizam uma ‘Classificação de Risco’ presente também em unidades de urgência e emergência públicas e privadas. Com a classificação feita por profissionais capacitados, quanto mais grave for o caso, maior será sua prioridade. Em relação à manutenção da unidade a mesma acontece regularmente.”
Contudo, entre as queixas, nossos leitores também tem elogiado o atendimento nas unidades de saúde. O leitor José Carlos Ramos Pires, por exemplo, nos enviou o seguinte agradecimento: “Gostaria de agradecer ao posto médico de Pedro do Rio, a UPA de Cascatinha e ao Hospital Santa Teresa pelo atendimento excelente e com muita atenção dos médicos e enfermeiros que foram precisos para me salvar de um infarto. Muito obrigado mesmo!”
Já o nosso leitor João Vitor nos enviou o protocolo utilizado pelas UPAs de avaliação e classificação de risco, que segue abaixo:
(clique na imagem para vê-la ampliada)
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