Em “Juventude como Capital’ o autor se concentra na análise do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), implantado pelo Governo Federal, com objetivo de unir a segurança pública aos projetos sociais voltados para jovens pobres e negros, ou ‘ quase negros de tão pobres’, como cita o autor.
Com o foco na relação entre criminalidade e pobreza, Rafael realiza um trabalho de pesquisa em comunidades do Rio de Janeiro, a partir da ‘análise da implicação’. Com a hipótese da construção do jovem como projeto, o psicólogo faz o acompanhamento de ações que defendem a lógica Penal como política Social e do resultado de tais iniciativas para os jovens diagnosticados como vulneráveis e em risco social.
“O que podemos pensar a partir da recusa dos jovens em fazer da sua vida, capital humano e de rentabilização para o capital? O que está imperceptível, invisibilizado, nos atuais discursos, políticas e técnicas para a juventude empobrecida?”, indaga Rafael. Indo além das críticas às políticas de enfrentamento, o autor revê os próprios olhares e convida o leitor a fazer o mesmo.
Além do autor estarão presentes Maria Lívia do Nascimento (professora Titular do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense – UFF), Kátia Aguiar (professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF) e Estela Scheinvar (professora do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ), que irão compor a mesa de discussão, aberta ao público em geral e com entrada franca.
Dia: 14/11
Horário: 18h30
Local:Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH)
Endereço: Rua Monsenhor Bacelar, n°400, centro, Petrópolis-Rio de Janeiro.