Há dois meses que famílias de crianças diagnosticadas com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) não conseguem obter leite especial na cidade. Segundo a vereadora Gilda Beatriz, muitas famílias não têm condições financeiras de comprar o alimento, pois cada lata de leite custa mais de R$ 150 e dura poucos dias.
“Recebi em meu gabinete e através das redes sociais pedidos de mães desesperadas com a falta do leite especial. Quando a pessoa com APLV ingere alimentos que possuem as proteínas do leite o seu sistema de defesa as reconhece como uma substância estranha e libera na corrente sanguínea anticorpos (IgE) ou células inflamatórias, acarretando reações gastrointestinais, de pele, respiratórias ou sistêmicas. Vou notificar o Conselho Municipal de Saúde e oficiar a Secretaria Municipal de Saúde para que seja feita a reposição do leite especial. É preciso uma solução rápida para que estas famílias possam ser atendidas, ou terei que denunciar o caso ao Ministério Público”, pontuou a vereadora.
APLV é a sigla de alergia à proteína do leite de vaca, uma reação do sistema de defesa do organismo às proteínas do leite. “O único tratamento comprovadamente eficaz da alergia ao leite ainda é a dieta isenta de todos os alimentos que possuem as proteínas do leite por 6 a 12 meses, dependendo da idade e tipo de reação que a criança apresenta. Os medicamentos ajudam a minimizar os sintomas, mas eles não tratam a alergia”, completou Gilda Beatriz.
				
					




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