Agenda cultural

Petrópolis sedia 1ª edição da Festa Literária da Serra Imperial

Entre os dias 15 e 17 de abril, Petrópolis será palco da 1ª edição da Festa Literária da Serra Imperial (FLISI), idealizado pelo Instituto Oldemburg de Desenvolvimento em parceria com o Museu Imperial, inaugurando uma nova etapa no calendário literário nacional.

O Museu Imperial vai receber a FLISI que terá como tema “A Memória”, com a curadoria da escritora Guiomar de Grammont, coordenadora do Fórum das Letras de Ouro Preto e professora da Universidade Federal de Ouro Preto.

A curadoria reuniu um time de peso, autores como Nélida Piñon, e os escritores e pesquisadores Nei Lopes, Mary Del Priore, Isabel Lustosa, entre outros, que celebrarão o universo da literatura, história e memória, durante os três dias da festa.

Para Cristina Oldemburg, a realização da Festa Literária da Serra Imperial irá se configurar como instrumento vivo de mobilização cultural em prol do livro e da literatura nacional na Região Serrana do Estado do Rio. “A FLISI, além de incentivar o participante a conhecer novos escritores, estimulará o pensamento crítico, por meio de palestras e debates, valorizando a comunidade cultural da região e impulsionando a cultura e a economia criativa do entorno de Petrópolis. A primeira edição da FLISI com certeza entrará para o calendário nacional literário, não só pela qualidade dos autores convidados, mas pela importância da cidade no contexto histórico e cultural do país”.

No primeiro dia, a programação tem início às 19h com a Cerimônia de Abertura, seguida da palestra “Literatura e Memória: O Livro das Horas”, com a escritora Nélida Piñon fechando o primeiro dia do evento.

No segundo dia, quem abre a festa é o autor Nei Lopes, com a mesa “Música, Memória e Literatura”. Em seguida, Mary Del Priore e Isabel Lustosa comandam a mesa “Reinado e Império em um tempo de transformação e contradições”. Ainda no dia 16, “Doze horas em diligência: guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora”, livro que conta a trajetória de Revert Henrique Klumb, Fotógrafo da Casa Imperial, que, em 1872, publicou o interessante guia que descreve a Estrada União e Indústria, que liga Petrópolis a Juiz de Fora. A mesa terá como convidados Pedro Vasquez e dom João de Orleans e Bragança. Às 18h30 terá início “Um Sarau Imperial”, através de uma dramatização interativa que representa a sociedade da corte no século XIX. O espetáculo é embalado por modinhas imperiais e convida o público a participar com canções, declamações de poesias e conversas sobre assuntos sociais, econômicos, políticos e culturais da época, temas que faziam parte da correspondência particular da família imperial. Para encerrar o segundo dia de evento, o espetáculo Som e Luz promete encantar o público.

A programação do dia 17 será focada em diversas Vivências Literárias, sob a curadoria de Cristina Oldemburg. De manhã, o produtor Claudio Gomide conversa com o dramaturgo e diretor teatral, Caio de Andrade, que vem construindo, ao longo dos anos, uma ponte entre o teatro e a história do Brasil. Em seguida, haverá visita à casa onde viveu e morreu o importante escritor Stefan Zweig. Às 14h, o poeta Marcio Negócio autografa o livro “Moenda”, no foyer do Museu Imperial, com participação de artistas petropolitanos. No mesmo horário, Henrique Rodrigues conversa com o público e autografa seu novo livro “O Próximo da Fila”, na sala multimídia da Inter TV.

O Projeto Coletivo Poesia vai reunir novos talentos da literatura, lançados pela FLUPP Pensa, no Varal de Poesia, na Galeria da Inter TV. Às 17h o artista plástico Luiz Aquila fecha o último dia recebendo convidados no atelier, para um bate-papo sobre o artista, a arte e o viver na cidade. O atelier fica na Av. Ipiranga, 910 A, Apt. 21 – Parque Ipiranga – Centro Histórico.

O Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, em parceria com o Museu Imperial e com personalidades da vida literária, investiu recursos próprios, de sua receita anual, na realização da FLISI, obedecendo à lei que regula as organizações não governamentais e permite o reinvestimento de recursos apenas em projetos próprios. Uma forma consciente de devolver à sociedade civil os benefícios dela recebidos, transformando moeda em riqueza cultural.

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