Cinema

[Crítica] Rua Cloverfield, 10 (2016)

Em 2008 foi lançado Cloverfield, que mostrava a história de cinco jovens de Nova York em uma festa de despedida de um amigo na mesma noite que a cidade é misteriosamente afetada por grandes explosões. Acompanhamos os personagens fugindo e tentando sobreviver em meio ao caos, sem vermos direito o que está causando tudo isso, já que o filme é apresentado como uma série de cenas de um cartão de memória SD de uma câmera digital.

Tendo recebido críticas favoráveis na época de seu lançamento, neste ano foi anunciado o spin-off (uma obra derivada de outra já existente) intitulado “Rua Cloverfield, 10”, novamente com produção de J.J. Abrams, mas com direção de Dan Trachtenberg.

Na história, uma jovem (Mary Elizabeth Winstead) sofre um grave acidente de carro e acorda no porão de um desconhecido. O homem (John Goodman) diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável, motivo pelo qual eles devem permanecer protegidos no local. Desconfiada da história, ela tenta descobrir um modo de se libertar — sob o risco de descobrir uma verdade muito mais perigosa do que seguir trancafiada no bunker.

Com boas atuações e cenas de tensão, a história é cheia de reviravoltas, prendendo o espectador durante os 103 minutos de filme. É interessante ver uma abordagem completamente diferente e uma outra situação durante o mesmo “fenômeno”, digamos.

Entretanto, como esse é o tipo de filme que não dá para comentar muito sem estragar para quem ainda não viu, digamos apenas que, para mim, o filme poderia ter acabado uns 10 minutos antes, pois tiveram umas cenas desnecessárias que não casaram muito bem com tudo o que havia sido mostrado até ali.

O final é daqueles que você demora para decidir se gostou ou não. Mas, de qualquer forma, só assistindo para tirar suas próprias conclusões!

O filme está em cartaz no Top Cine Hipershopping ABC, com sessão dublada às 20h40. A classificação é 14 anos.

 

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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