Cinema

[Crítica] O Caçador e a Rainha de Gelo (2016)

Em “Branca de Neve e o Caçador” (2012) vimos uma nova versão do conto dos Irmãos Grimm, com um destaque para o personagem do caçador, responsável por matar Branca de Neve a mando da rainha.

Ravenna (Charlize Theron), obcecada pela beleza e pela juventude, conta com seu espelho mágico que sempre a informa se há alguém mais bela do que ela. Quando ele fala sobre a beleza de Branca de Neve,  a rainha decide matá-la. É aí que entra Eric (Chris Hemsworth), o caçador responsável por arrancar seu coração e levá-lo para a rainha. Só que ao descobrir que a missão era um grande erro, ele ajuda a jovem contra o reinado da rainha má.

Já no início de “O Caçador e a Rainha de Gelo” (2016), somos apresentados à história da irmã de Ravenna, a bondosa Freya (Emily Blunt). Depois de passar por um trauma, no entanto, ela desperta para os poderes mágicos e se isola. Longe de Ravenna, ela se torna a Rainha de Gelo e recruta crianças para compor seu exército, sob duas ordens: jurar obediência a ela e que abdiquem de qualquer forma de amor.

Porém, dois dos mais talentosos para o combate, Eric e Sara, crescem e se apaixonam. Quando Freya percebe que foi “traída”, no entanto, separa os dois. Paralelamente, o poderoso espelho mágico é dado como desaparecido. É nesse contexto que “O Caçador e a Rainha de Gelo” começa a ser ambientado um tempo depois da história do primeiro filme, com Ravenna já morta e Branca de Neve (que não aparece) sob a posse do espelho que desapareceu. Para encontrá-lo, ela pede ajuda do caçador.

Contudo, o destaque é Freya, que lembrando Elsa de Frozen, protagoniza cenas visualmente belíssimas com o gelo; e os anões que são a parte cômica. Aliás, o filme encanta pelos efeitos e figurinos porque mesmo se encaixando com seu antecessor e contando com um grande elenco, a história em si é esquecível, já que tiveram que dar um jeito de continuá-la sem a Branca de Neve.

Como muitos, achei uma continuação desnecessária, mas que não por isso deixa de ser um bom passatempo. Vale a pena levar a criançada!

O filme está em cartaz no Top Cine Hipershopping ABC, com sessões dubladas às 17h e 21h. A classificação é 12 anos.

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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