Os produtores rurais devem vacinar seus animais contra a Febre Aftosa até o dia 31 deste mês, e depois precisam se dirigir ao Núcleo de Defesa Agropecuária ou ao Posto Municipal de Defesa Agropecuária para apresentar a declaração de vacinação.
O superintendente de Defesa Agropecuária da secretaria Agricultura, Paulo Henrique Moraes, orienta os produtores a adquirir a vacina nas lojas agropecuárias autorizadas e imunizar seus animais durante o prazo de duração da campanha.
Ele alerta que a comprovação da imunização dos animais é sempre exigida para a emissão da Guia de Trânsito de Animais (GTA) nos deslocamentos de bovídeos, além disso, evita penalidades previstas na lei como multa e interdição da propriedade.
Considerado área livre de aftosa, há 15 anos sem o registro da doença, o Rio de Janeiro tem alcançado índices vacinais superiores a 90% nas campanhas realizadas nos meses de maio e novembro, para imunizar o plantel de 2,1 milhões de cabeças.
Sobre a febre aftosa
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos.
O animal afetado apresenta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em seguida, aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e na pele que circunda os cascos. O animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva (um quadro comum) e a claudicar, em função dos ferimentos associados às vesículas. Logo, deixa de andar e de comer e emagrece rapidamente. As capacidades fisiológicas de crescimento e engorda, e de produção de leite, são prejudicadas por várias semanas a meses.
