
O lançamento oficial do projeto “Prefeito por um dia” foi realizado na tarde desta terça-feira (11) no campus Benjamin Constant da Universidade Católica de Petrópolis. Para participar, os estudantes devem escrever uma redação com o tema: “O que você faria se fosse o prefeito de Petrópolis?”. O objetivo é levar para dentro das escolas o debate sobre cidadania, mostrando o papel do prefeito e também do cidadão. Até ontem, 84 escolas, entre municipais, estaduais e particulares, foram inscritas.
O projeto é voltado para os alunos do 3º ao 7º ano do ensino fundamental, com idade entre oito e 12 anos, das escolas municipais, estaduais e particulares.
Os cinco estudantes, um de cada distrito, que tiverem a redação selecionada acompanharão o prefeito Paulo Mustrangi durante um dia de trabalho. Esses alunos receberão um kit com livros sobre política, história e direitos humanos, além de um curso com o tema Cidadania, Direitos da Criança e do Adolescente e Políticas Públicas de Juventude. A data que irão passar um dia com o prefeito ainda será decidida.
“Nós temos dois grandes objetivos com esse projeto e, por isso participamos. O primeiro é a importância de trabalhar com os alunos a redação, a interpretação de texto, o português e de como colocar as idéias no papel. Segundo, é muito importante a questão da cidadania que somente a democracia pode nos dar. Esse projeto levará a juventude a não só reclamar, mas a refletir o que faria se estivesse no lugar do Paulo Mustrangi”, disse o secretário de Educação, William Campos.
Os estudantes começam a pensar no que fariam se fossem prefeito por um dia. “Eu faria mais creches, mais praças e mais coisas para os desabrigados”, disse a estudante Natália da Silva Carvalho, de nove anos, estudante do 4º ano do ensino fundamental na Escola Paroquial Bom Jesus.
Já Rodrigo da Silva Ramos, também de nove anos, estudante da Escola Paroquial São Pio X disse que deixaria os rios mais fundos para não ter enchentes. “Eu faria calçadas só para fumantes porque a minha avó quase morreu por causa da fumaça de cigarro e colocaria policiais nas escolas para evitar uma tragédia como aconteceu em Realengo”, acrescentou Rodrigo.