Cavalos, roubo de quadros, opressão e um amor proibido. Esses são principais ingredientes de “Sob o signo de centauro”, de Nancy de Lustoza Barros e Hirsch.
A história começa na época do Brasil Império, quando somos apresentados às famílias Avoeiros Bogado e Maqui, proprietárias dos haras D’Outeiro e Bonança, respectivamente, que estão localizados em Itaipava e proximidades. Além de Petrópolis, a história também é ambientada no Rio de Janeiro, São Paulo e Itália.
Ambas as famílias eram próximas, mas um acontecimento as afasta, tornando-as inimigas. Contudo, após gerações, os gêmeos Rico e Laura Maqui continuam próximos de Valente Bogado, ou Azul, como é chamado, surgindo daí uma grande história de amor.
“Saíram no ar frio petropolitano, e Azul beijou-a com força. Laura mergulhou os dedos nos cachos louros do menino. Quando ambos estavam sem ar, ele a direcionou para seu fusquinha, estacionado na borda do lago Quitandinha. (…) Dirigiram de mãos dadas até o Ítalo, conhecido abrigo de amantes na serra de Petrópolis. Laura se lembrava até hoje daquela noite, porque os eventos precipitaram a partir de então, obrigando-a a sair do país, sem volta.”
Após um incidente, com medo de seu pai opressor, Laura acaba se mudando para Milão, deixando sua filha no Brasil. Mas em uma de suas visitas ao país, Laura começa a pensar em voltar de vez para sua terra.
Já em São Paulo, apaixonado pela filha dos Glueck e querendo impressioná-la com dinheiro, Uilton Jotabê bola um plano para ficar rico, mas a chave da sua riqueza acaba indo parar nas mãos de Laura. O que ela fará com o objeto?
E será que ela veio mesmo para ficar?
Essas respostas só serão dadas para quem ler o livro, contudo, você pode conferir algumas dicas e saber um pouco mais da história no blog da autora: sobosignodecentauro.blogspot.com.br.