Nesta semana, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei nº 4584/2013, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inscrição do grupo sanguíneo e do fator RH nas fichas escolares dos alunos da rede de ensino público municipal e particular de Petrópolis.
Para o vereador Maurinho Branco, autor do projeto de lei, a ideia central é tornar obrigatória a inclusão do procedimento, para formar dados de informações prontas sobre a tipagem dos alunos, até mesmo para facilitar os casos de pronto atendimento médico, se houver necessidade.
“Todos nós sabemos que ninguém está livre de acidentes, até mesmo em salas de aula, e tais informações podem ser vitais para um rápido atendimento de forma a salvar a vida do aluno ou evitar maiores sequelas em razão de um possível acidente”, explicou o vereador, dizendo ainda que se trata de uma formalidade de cunho meramente administrativo, a ser sancionada pelo prefeito Rubens Bomtempo.
Além do grupo sanguíneo e do fator RH, o projeto prevê também a inclusão de testes antialérgicos, de glicemia e outros que venham a ser necessários, a pedido da família. Os alunos já matriculados na respectiva instituição de ensino deverão apresentar os exames previstos na renovação de matrícula.
Caso seja sancionada, a nova lei prevê que pais ou responsáveis forneçam exames que contenham essas informações.
Os autores desses projetos de lei que estão se alastrando pelo país, só precisam saber que tipagem sanguínea é obrigatória, por lei, antes de qualquer possível transfusão sanguínea (é item obrigatório nos testes pré-transfusionais imediatos) e que não ajuda em nada ter uma tipagem prévia realizada por qualquer laboratório que seja.
Isso só leva a um aumento do gasto de verba pública e para as regiões em que não se realiza tipagem, na rede pública, para escolas, a dificuldade em famílias pobres terem que pagar por um exame completamente desnecessário para os fins em que políticos totalmente leigos no assunto querem obrigar.