No final de abril deste ano teve início a obra de alargamento da Rua Joaquim Agente Moço, em Itaipava, com o objetivo de desafogar o trânsito na Estrada União e Indústria, via principal de Itaipava.
O prazo para conclusão da obra era 120 dias contados do dia 29 de abril, porém, o período terminou há mais de um mês, e a obra não.
Segundo empresários do movimento empresarial Unita, Unidos por Itaipava, “não existe mais movimentação no local, apenas a placa com as informações sobre os prazos e valores. A obra foi licitada por R$ 4 milhões. A Rua Agante Moço apresenta muitos buracos, é uma via estreita e que não tem iluminação pública para o período da noite. Com as fortes chuvas de 2022, parte da via também cedeu”.
Além da conclusão desta intervenção, o Unita busca ainda uma solução para o alto fluxo de veículos nas duas “extremidades” da Agante Moço, que são a ponte de Bonsucesso e o “miolo” da reta da Estrada União e Indústria no distrito, na altura do Shopping Itaipava, onde se acessa a via.
Hoje, uma das maiores questões apontadas pelo movimento Unidos por Itaipava é a falta de mobilidade urbana no distrito, que resulta em horas perdidas no congestionamento de veículos afetando negócios e a qualidade de vida dos moradores e visitantes. O Unita formou um grupo de trabalho com quatro arquitetos urbanistas e um engenheiro que faz o levantamento de todas as intervenções que são possíveis no distrito.
“Ter a Rua Agante Moço como opção para transitar é um bom começo para termos melhorias em mobilidade, mas é preciso muito mais do que isso. Porém, evidentemente a obra também precisa ser concluída. Com mais de um mês de atraso na entrega da intervenção, o que foi feito até agora foi apenas um pequeno trecho de pavimentação. As intervenções estão paralisadas”, frisa o empresário Fabrício Santos, que também está à frente do Unita.
Até o fechamento desta matéria, a prefeitura ainda não havia respondido sobre quando a obra no local será concluída.