Foto: Paulo Gouveia Vieira
No último sábado (26), a leitora Talita de Franco nos enviou o seguinte relato: “Sábado, quando passava pelo terminal de ônibus do Centro, havia um senhor de 70 anos de idade deitado nas cadeiras e uma senhora fazendo massagem cardíaca para tentar ajudá-lo. Isso porque o Corpo de Bombeiros alegou que só tinha uma ambulância para atendimento e a mesma já estava na rua, prestando outro socorro, e que não havia previsão para a chegada do atendimento. Sabemos que, teoricamente, não é certo colocar a pessoa em um carro e levar para o hospital, mas como deixar o homem morrer sem socorro? Conseguimos então a ajuda da Guarda Civil, que o colocou no carro, e eu mesma o acompanhei até a UPA do Centro, permanecendo lá até que ele fosse atendido. Como um terminal rodoviário com um fluxo diário enorme de pessoas não tem uma ambulância, um posto de atendimento? Voltei para casa feliz por ter tido a chance de ajudar alguém, mas ao mesmo tempo revoltada com a falta de estrutura de nossa cidade.”
Ao encaminharmos o problema à prefeitura, eles responderam que o município conta com 12 ambulâncias para o transporte de pacientes internados e atendimento de emergência. Em casos como o relatado pela leitora, o socorro é acionado por meio do telefone 192, sistema utilizado pelo SUS em todo o país.
