Ambiente

Agentes do Meio Ambiente flagram corte ilegal de árvores no Bingen

O corte ilegal de 14 árvores exóticas – espécie que não pertence ao ecossistema original de uma localidade – e uma considerada em extinção foi objeto de uma ação de agentes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. Após denuncia de moradores, a equipe vistoriou um terreno na Rua João Xavier, no Bingen, na altura do número 799. De acordo com relatório dos biólogos, o proprietário tinha uma licença ambiental que permitia apenas a remoção de oito árvores.

“Havia uma permissão para a remoção de oito árvores exóticas. Após denúncias, viemos e constatamos o corte irregular de sete árvores nativas e ainda uma espécie em extinção. Não podemos permitir que a remoção de árvores continue”, explicou o biólogo da Secretaria de Meio Ambiente, Ives Jaensch. “O dono será autuado e pode perder a primeira licença”, afirmou.

O dono do terreno será autuado por infração ambiental e pode perder a licença que permite o corte inicial, que foi dada em dezembro de 2016. A partir desta segunda-feira, ele tem um prazo de 20 dias para apresentação da defesa.

Meio Ambiente promove incursões para coibir ações ilegais

Durante o mês de janeiro, a Secretaria de Meio Ambiente promoveu incursões para coibir irregularidades em áreas de proteção ambiental, corte irregular de árvores e desmatamento ilegal.

No início de janeiro, duas áreas de proteção permanente estavam sendo depredadas. Os agentes vistoriaram uma obra em um sítio, no km 49,5 da BR-040, após denúncias de  irregularidades. Um homem também foi encaminhado para a 105º Delegacia de Polícia após cortar sete árvores sem prévia autorização na Rua E, no Samambaia.

A autuação do dono de um terreno na Rua Heitor Archiles, no Quitandinha, após o moradores da região denunciarem o corte ilegal de árvores, também foi alvo das ações do Meio Ambiente. Segundo relatório dos técnicos que foram ao local, houve o corte irregular de pelo menos nove árvores nativas e uma espécie de samambaia considerada em extinção. O proprietário tinha uma licença ambiental que permitia apenas a remoção da vegetação rasteira.

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