Nesta terça-feira (13), a Câmara Municipal recebe o evento que comemora a “1ª Semana de Saúde Mental de Petrópolis”, às 19h. A semana foi criada por meio de um Projeto de Lei de autoria do vereador Silmar Fortes, que alterou e acrescentou artigos à Lei 5356 de 1997, instituindo a Semana da Saúde Mental, que passa a ser comemorada anualmente de 10 a 14 de outubro, passando a integrar o calendário oficial do município.
Fortes destacou que o objetivo é contribuir para o enriquecimento científico na área de Saúde Mental. “Vamos discutir problemas cujas soluções possam resultar em melhorias e novas estratégias na prestação de serviços. Queremos que a semana sirva para a promoção de ações públicas, de impacto social, e de caráter inclusivo, não discriminatório, visando sempre uma perspectiva de humanização das atividades terapêuticas vinculadas a uma receptividade social, no que diz respeito à aceitação das diferenças entre as pessoas portadoras de transtornos mentais ou quaisquer outras patologias”.
Na ocasião, a palestra de abertura será ministrada pelo psicólogo Rui Stockinger, que foi um dos idealizadores da Semana e, como coordenador da Saúde Mental, um dos pioneiros na implantação dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil). Haverá ainda uma apresentação da Rede de Saúde Mental do município que ficará a cargo do atual coordenador de Saúde Mental, Luiz Carlos Soares Monteiro, que irá demonstrar como está o funcionamento da rede em nossa cidade.
O vereador ressaltou ainda que a criação da Semana proporcionará também a realização de atividades de educação em saúde e outras medidas de caráter educativo, direcionadas aos profissionais de saúde e à população. “Queremos promover a aproximação de políticas públicas, ações de gestão e as entidades formadoras de recursos humanos para a área, além de expandir as políticas do município para o setor. Essa atenção aos portadores de transtornos mentais tem como meta proporcionar o pleno exercício da cidadania e não somente o controle dos sintomas da doença. Por isso é necessário a disponibilização de serviços e a formação de redes em outros segmentos como educação, moradia, trabalho e cultura. É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de Saúde Mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais com a devida participação da sociedade e da família”, concluiu.